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Mantenha sua cerveja na temperatura certa na praia

Daniel Castellano / Gazeta do Povo

[Olá, pessoal. Tenho trabalhado bastante, mas ainda não morri. Estou pesquisando coisas interessantes do Litoral para fazer alguns posts aqui no Bar do Celso. Logo, logo sai. Por enquanto, fiquem com uma matéria que escrevi para o caderno Verão, para quem não viu. São dicas de produtos para manter sua cerveja na temperatura certa na praia. Espero que gostem]

Quando a sede aperta, cerveja gelada se torna artigo de luxo. Ainda mais na praia, quando os ambulantes custam a passar e a cerveja que rola nos isopores nem sempre está estupidamente fria. Uma solução é trazer a bebida de casa, devidamente acondicionada em recipientes especiais que prometem não só manter a temperatura baixa por horas, quanto refrigerar alimentos para o lanche rápido à beira do mar.

Isopor

Fotos: Divulgação

É um dos isolantes térmicos mais populares e baratos do mercado. As embalagens são leves, fáceis de encontrar e estão disponíveis em formatos variados. As caixas maiores, por exemplo, podem ficar em casa, para os dias de festa e churrasco. As menores – principalmente as que têm alças – podem ir à praia. Caixas de isopor são capazes de manter a bebida gelada por até três horas, em média. Os preços variam entre R$ 1 (250ml) e R$ 80 (70 litros).

Caixas térmicas

São fabricadas normalmente com os mesmos materiais dos coolers e tem igual resistência térmica. Mas há modelos especiais, como os usados na pesca esportiva, que contam com maior desenvolvimento tecnológico e mantêm o gelo por até cinco dias. O formato quadrado facilita o transporte no porta-malas do carro. Com alça para transporte. Preços entre R$ 60 e R$ 700.

Baldes e caixas de gelo

São recepientes simples, sem isolamento térmico. Por isso, precisam de uma grande quantidade de gelo para manter as bebidas frias. São mais difíceis de carregar. Preços entre R$ 25 e R$ 200.

Bolsas térmicas

A flexibilidade é a maior vantagem das bolsas térmicas. Depois de usar, é só limpar, dobrar e guardar. Dependendo da composição, elas podem manter a temperatura por até quatro horas. Em geral, são mais baratas que os coolers e caixas térmicas. Custam entre R$ 20 e R$ 200.

Coolers

São os campeões da cerveja gelada e com estilo. Fabricados com isopor ou poliuretano expandido e revestidos por lâminas de plástico, podem segurar a temperatura por até seis horas, segundo os fabricantes. Estão disponíveis em modelos com estampa, alças de tecido ou plástico e até rodinhas – nos coolers maiores. Preços entre R$ 30 (8 latas) e R$ 590 (80 latas).

Tudo limpo
Antes de beber direto da embalagem, certifique-se de que latas e garrafas estão limpas

A parte externa das embalagens de cerveja está exposta à sujeira e às bactérias presentes no ambiente. Por isso, não devem ser abertas sem a devida higienização. “Latas contaminhadas podem causar infecções bacterianas, infecções intestinais e outras doenças”, explica o médico José Luiz Andrade Neto, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para a limpeza, basta lavar bem a superfície com água e detergente.Preste atenção também à água com que é feito o gelo. “Ele tem de ser feito com água potável, pois estará em contato direto com as embalagens”, explica Andrade.

Se for dirigir
Para quem vai pegar a estrada ou mesmo passear de carro na praia, cuidado com as cervejas sem álcool

As cervejas ditas sem álcool podem ser consumidas “quase” sem restrições. Antes de beber e correr para o volante dê uma olhada no que dizem os rótulos. Algumas marcas têm uma pequena concentração de álcool – cerca de 12 vezes menor do que a de uma cerveja normal – e se consumidas em grande volume podem ser detectadas pelo bafômetro.

A explicação para isso é de que a legislação brasileira considera que bebidas com concentração inferior a 0,5% isentas de álcool. No entanto, apenas duas marcas nacionais estão absolu­tamente livres de álcool: a Liber e a Nova Schin Zero.

Qual a temperatura certa?

Cerveja gelada é preferência nacional. E o mercado está lançando marcas para serem consumidas em temperaturas ainda mais baixas e que aumentam a sensação de refrescância.

Mas, afinal, qual a temperatura certa para beber a cerveja? Segundo o sommelier de cervejas Daniel Wolff, o que vale mesmo é o gosto pessoal. Se você prefere cerveja mais gelada, aprecie desta forma. “No entanto, há cervejas especiais que podem ser degustadas em temperaturas um pouco superiores (não tão frias ou em temperatura ambiente), para que se possa perceber toda a riqueza de aromas e paladares da bebida”, explica. As temperaturas muito baixas, de acordo com o sommelier, interferem na capacidade de sentir sabores e impedem a liberação dos aromas da bebida.

6 comentários em “Mantenha sua cerveja na temperatura certa na praia”

  1. Oi Kramer. Aqui no Litoral existem muitos bares com áreas abertas onde é possível fumar. É fácil de encontrar, principalmente na beira-mar. Por isso, não rende um post.

  2. Eu estava me referindo aos bares de Curitiba. Aqui, temos alguns bares do Largo, os da Praça do Gaúcho,e que outros?

  3. Olá Kramer. Já me pediram algo igual, mas é um assunto bastante complicado de abordar. Via de regra, os bares tem que passar por uma inspeção da Vigilância Sanitária para que ela diga em que espaços abertos será permitido fumar. Há alguns critérios, mas são eles que dão a palavra final. Portanto, é difícil generalizar como “todos aqueles que tem espaço aberto”. Ao mesmo tempo, um levantamente desse tipo é difícil de produzir, por ser muito extenso. Vou pensar numa forma de abordar o assunto.

  4. No caso de bares com áreas internas a céu aberto, seria interessante informar quais são os critérios da vigilância e como os bares podem fazer para ter seu pedido de análise atendido pela prefeitura, já que pelo visto eles foram rápidos e objetivos em criar um clima de terror, mas lentos e subjetivos na hora de definir em que locais é permitido fumar.

  5. Por outro lado, existem bares com mesas na calçada e que não estão cobertas por toldos, caso de alguns estabelecimentos no Largo da Ordem e na Praça do Gaúcho. Seria interessante que esse blog mostrasse outros bares com essa característica em Curitiba. Os bares em que se pode fumar, nem que seja nas mesas da calçada e ao ar livre, poderiam até mesmo virar uma categoria nos guias de bares da rpc.com, que já contam com tags de bares “para paquerar”, “GLS”, “para dançar” etc.

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