A Cervejaria Invicta, de Ribeirão Preto (SP), celebra o aniversário de dois anos com um lançamento extremo. Trata-se de uma cerveja do estilo India Pale Ale (IPA) com a surpreendente marca de 1000 IBU, segundo a cervejaria. A novidade será lançada na Invicta, nos melhores bares cervejeiros do país e na edição de São Paulo do festival Beer Experience. São apenas 3.000 litros da bebida.
Para quem não sabe, IBU significa International Biterness Unit, e é uma escala que mede o amargor da cerveja. Uma American Lager convencional, cerveja se compra normalmente nos mercados, tem de 5 a 10 IBU. Algumas das cervejas mais amargas regularmente produzidas chegam a 120 IBU. Imagina essa?
Além disso, a cerveja possui 8% de teor alcoólico e lúpulos Magnum, Nugget e Cascade, além do dry hopping com o lúpulo Simcoe. “É muito gratificante comemorar esse momento ao lado de uma equipe tão competente e um público que nos recebeu tão bem. Esse é mais um ano de muitos, repleto de sucesso e sabores que devemos brindar”, comenta o mestre cervejeiro Rodrigo Silveira, que ao lado do cervejeiro Diogo Laurentino, também parceiro na elaboração, acreditam que esta promete ser a cerveja mais amarga do Brasil.
O rótulo é uma criação do eubebosim.com, com design de Bruno Couto e ilustrações de Yumi Shimada, que buscaram retratar toda a potência da cerveja com um soco que espanta todas as dificuldades de um mercado cervejeiro ainda em ascensão, mas que comemora o momento incrível de expansão da cultura cervejeira. O valor da garrafa edição especial de 500 ml varia entre R$ 28 a R$ 35.
Para obter mais informações sobre o lançamento, basta acessar o site da cervejaria e a página da Invicta no Facebook.
Polêmica
É fato que a nova cerveja da Invicta está levantando alguma polêmica sobre a possibilidade de se atingir essa marca de 1000 IBU. Assim como o amigo Nicholas Bittencourt, do blog Goronah, sou da opinião que não importa muito o número, nem da mais amarga ou da mais alcoólica, mas sim como a cerveja é realizada. Tem equilíbrio? Ficou agradável? Faz sentido no conjunto? Enfim, são perguntas que a gente vai descobrir quando degustar.
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