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Coluna Bar do Celso e CervejaCast 10: cervejas para combater o frio

[Olá, pessoal. Esse texto é o da Coluna Bar do Celso, publicada originalmente na Revista Bom Gourmet desta quinta-feira (16). O suplemento sai toda a terceira quinta-feira do mês. Não percam. Junto com a coluna, vai o CervejaCast 10, com o sommelier de cervejas e sócio-proprietário do Templo da Cerveja, Beto Onofre. Espero que gostem]

Há vários mitos sobre a cerveja. Um dos maiores é de que se trata de uma bebida feita para ser consumida em dias quentes. Alguns estilos são, de fato, refrescantes. Mas a cerveja tem uma grande diversidade de tipos. Há também os mais aquecedores, que combinam muito bem com os dias frios. Existem até cervejas que foram criadas pensando nisso e muitos outras que se encaixam perfeitamente com o inverno, como é o caso dos estilos Bock, Doppelbock, Weizenbock, Baltic Porter, Imperial Stout, Old Ale, Barley Wine, Dubbel, Quadrupel e tantos outros.

Para além da classificação, cervejas boas para o frio têm algumas características em comum. São geralmente encorpadas, com aromas e gostos intensos e têm teor alcoólico mais elevado – o que provoca uma agradável sensação de aquecimento depois de ingeridas. Outro fator a ser levado em conta é que elas são servidas em temperaturas um pouco mais elevadas – entre 8ºC e 18ºC, dependendo do estilo – para que seu sabor fique mais evidente.

A pedido da coluna, Beto Onofre, sommelier de cervejas e sócio-proprietário da loja Templo da Cerveja, em Curitiba, selecionou alguns rótulos “aquecedores” que podem ser encontrados em estabelecimentos especializados. É o caso das inglesas Fuller’s Golden Pride, uma Barley Wine, e Greene King Strong Suffolk, uma Vintage Ale (ambas 500 ml – R$ 30).

As chamadas Christmas Beers, cervejas de estilos variados produzidas para o Natal, também são boas opções. Tradicionalmente mais alcoólicas, foram feitas para o consumo no inverno europeu. Alguns rótulos são: Delirium Christmas, St. Feuillien Cuvée de Noël e Baladin Nöel. Outra cerveja comemorativa interessante é a Gouden Carolus Cuvée van de Keizer Blauw, feita só em 24 de fevereiro, em homenagem ao aniversário de Carlos V, imperador nascido em Gante (Bélgica), no século 16.

Cervejas do estilo Bock ou Doppelbock também são associadas à estação mais fria do ano. A holandesa Christoffel Bok e as austríacas Eggenberg Doppelbock Dunkel e Urbock (ambas 300 ml – R$ 22)– que tem coloração clara – são boas opções. Há também várias nacionais, sendo a Baden Baden Tripel a indicada por Onofre.

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4 comentários em “Coluna Bar do Celso e CervejaCast 10: cervejas para combater o frio”

  1. Grande Beto!

    Excelente seleção de cervejas pra esse friozinho Curitibano! Parabéns pela Intrevista.

    Ao Celso, parabéns novamente por mais um cerveja cast.

    E como sugestão fica a dica de termos um cast ou posto no blog com uma seleção de inverno com as nacionais/regionais também se possivel for para produzir que são excelentes.

    Parabéns novamente

  2. Ah, Celso, pagar R$89,00 numa Tripel da Baden é piada! Por favor, né? Nem as trapistas belgas custam isso… por que esse valor??

  3. Olá, Felipe. O processo dessa cerveja é totalmente diferenciado. É difícil atingir uma graduação alcoólica dessas normalmente (14%). Mas concordo contigo: o preço é realmente alto. Abraços

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