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O jeito alemão de fazer e consumir cerveja

Divulgação
Alguns rótulos recomendados por Ferreira: Wernesgrüner Pils (330 ml – entre R$ 8 e R$ 12), Weinhenstephaner Weissbier (500 ml – entre R$ 15 e R$ 20) e Gaffel Kölsh (330 ml – entre R$ 9 e R$ 13). Entre as nacionais, Wäls Pils (355 ml – R$ 11 e R$ 15), Eisenbahn Wizenbier e Kölsch (355 ml – entre R$ 5 e R$ 10); e Bamberg Rauchbier e Altbier (355 ml – entre R$ 7 e R$ 12). Os preços são aproximados, a partir das sugestões das importadoras, distribuidoras ou cervejarias.

[Da coluna Bar do Celso, publicada no Bom Gourmet desta quinta-feira (17). Um feliz St. Patrick Day para todos!]

É praticamente impossível falar de cerveja e não mencionar a Alemanha. O país é um dos maiores produtores e consumidores da bebida no mundo, além de ter uma longa tradição cervejeira. Mas não pense que é só de festas, como a Oktoberfest, que se vive essa relação. Cerveja é assunto sério no país.

Mas o que diferencia essa cerveja? “Não é possível definir o que é uma cerveja alemã pelas características sensorias da bebida. Há vários estilos diferentes. Mas todos seguem a Lei da Pureza, que determina que a cerveja seja fabricada apenas com malte, água, lúpulo e fermento”, diz o mestre cervejeiro Alfredo Ferreira, formado pela Doemens Academy, de Munique. A lei, promulgada pelo Du­­que da Baviera em 1516, é um dos decretos alimentares mais antigos da Europa. “Por isso é muito mais difícil fabricar cerveja na Alemanha. Não se pode usar enzimas e aditivos, por exemplo.”

Outra característica forte é que diferentes partes do país produzem estilos próprios de cerveja, que são consumidos na maioria nestas mesmas áreas. Assim, na região de Berlin, por exemplo, é feita a Berliner Weisse, um estilo bastante inusitado por ter acidez marcante, mas que não chega aqui no Brasil.

Já as Pils, ou Pilseners Alemãs, respondem por cerca de dois terços do consumo de cerveja do país. Têm cor mais clara, aroma e sabor mais lupulados do que as Pilseners Checas. Outro estilo bastante consumido são as Weizenbiers (cervejas de trigo), típicas da região Sul da Alemanha. Normalmente com aromas de banana e cravo, são adocicadas e refrescantes. Outros exemplos de estilos alemães e suas cidades são as Kölsh de Colônia; Rauchbier (cervejas defumadas) de Bemberg e Altbiers de Dusserldorf.

Samuel Adams no Brasil

Na contramão do que fez a cervejaria Flying Dog – que deixou de enviar ao Brasil seus produtos por conta, principalmente, das condições de importação nacionais –, a também americana Samuel Adams deve chegar ao país no segundo semestre de 2011. Os rótulos Light, Lager e Pale Ale devem ser importados pelo clube de compras Sam’s Club. A notícia animou quem é fã da escola americana, caracterizada por cervejas de amargor extremo. O preço de venda ainda não foi definido.

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2 comentários em “O jeito alemão de fazer e consumir cerveja”

  1. Olá, meu comentário não ter a ver com o post, mas gostaria de aproveitar este espaço para tentar descobrir o que aconteceu com as Bohemias Weiss/Confraria/Escura de 500 ml que sumiram dos mercados????
    Se tiver alguma pista ou souber onde posso comprá-las, agradeço a dica!
    Abrassss!!!!

  2. Levy Cordeiro Neto

    Sou proprietário de um empório e tenho extrema dificuldade de adquirir as cervas da Bohemia Weiss e Confraria. O distribuidor da região dos Campos Gerais não quer trabalhar com esse produtos, porque o consumo é pequeno…

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