A produção mundial de cerveja registrou uma queda de 2,2% em 2023, de acordo com um comunicado de imprensa da BarthHaas publicado no Inside Beer. As 40 maiores cervejarias do mundo produziram cerca de 1,62 bilhão de hectolitros no ano passado. Entre essas, as três maiores — AB InBev, Heineken e China Res. Snow Breweries — foram responsáveis por mais da metade da produção total.
O ranking das 40 maiores cervejarias permaneceu relativamente estável em 2023, com apenas uma mudança significativa: o grupo francês Financière ACP entrou na lista na 37ª posição, combinando a produção da Brasserie St. Omer e Goudale. Esse grupo substituiu o vietnamita Habeco, cuja produção caiu consideravelmente em um mercado desafiador.
O relatório da BarthHaas, um dos maiores grupos de lúpulo do mundo, é lançado anualmente. Trata-se de uma das maiores referências na divulgação de dados mundiais da produção de cerveja e lúpulo. Ele tem como base dados das 40 maiores cervejarias do mundo. O documento de 2023/2024 será publicado na íntegra em 16 de julho.
Queda na produção mundial de cerveja
Em 2023, houve um foco significativo em fusões e aquisições entre cervejarias regionais. O grupo dinamarquês Royal Unibrew adquiriu a cervejaria Birra Castelo, em San Giorgio di Nogaro, Itália, além da microcervejaria Nørrebro Bryghus, na Dinamarca. A Carlsberg comprou a Waterloo Brewing Company, no Canadá, enquanto a Heineken assumiu o controle do Distell Group na África do Sul e na Namíbia.
Outro destaque do ano foi a saída de várias cervejarias do mercado russo. Algumas empresas, como a Baltika, foram nacionalizadas à força. Outras, como a Heineken, venderam seus ativos a preços simbólicos. A AB InBev vendeu sua participação em uma joint venture russa para seu parceiro turco Efes.
Nos Estados Unidos, a AB InBev vendeu oito cervejarias artesanais e seus respectivos direitos de marca para a Tilray, uma empresa anteriormente focada no marketing de cannabis que agora está diversificando para bebidas alcoólicas. O interesse das principais cervejarias pelo segmento artesanal diminuiu visivelmente, com várias empresas desinvestindo ou fechando cervejarias recentemente adquiridas para se concentrar novamente em marcas premium e de mercado de massa.
Você pode conferir o ranking no site da BarthHaas.
