Você já deve ter ouvido falar da cerveja que pregou uma peça no programa de humor Pânico na TV. Aquela que tem propaganda feita por umas meninas da República Checa. Independentemente das questões éticas que envolvem toda essa história toda – discute-se muito sobre a forma com que o lançamento da cerveja foi feito, se enganar o programa de humor foi algo legítimo, etc. – há aí uma bebida. E eu experimentei.
Alguns lotes da cerveja, na época ainda sem nome, foram enviadas pela cearense Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP) para formadores de opinião degustarem. Eu não recebi, mas dividi uma com o Daniel Wolff, do site Mestre-Cervejeiro.com. E a conclusão a que cheguei é que, diferentemente da campanha, a cerveja não tem pontos polêmicos se arrisca na receita. A Proibida se encaixa bem como uma nova cerveja premium, no mesmo nível que Bohemia, Original, Cerpa, Heineken e Gold.
É uma cerveja clara e límpida, com boa espuma e aromas de malte e panificação. Na boca, é possível perceber a boa carbonatação, que causa uma leve picância, o corpo médio baixo e o gosto é mais seco, principalmente no final. O amargor é muito sutil, e também não há aromas muito evidentes de lúpulo. A receita teria sido baseada na tradição Checa de cerveja, por isso as meninas da propaganda são de lá. No entanto, com isso tudo lembra mais uma Helles, uma Export, do que uma Bohemiam Pilsener.
É uma cerveja que deve agradar a muitos, sim. No entanto, depois de tanto barulho na divulgação, o que mais me surpreendeu é o fato da Proibida ser tão bem comportada assim. Segundo a cervejaria, chegará ao mercado até o fim do primeiro semestre, e a um preço “mais acessível” – no entanto, não foi informado o valor.
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Ta curtido Celso.
Abraço
ps: as tchecas eram demais, haha