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Faltam opções de cerveja no Litoral

Divulgação/Heineken
Seria tão bom pegar uma praia com a sua cerveja preferida, não? Mas no litoral paranaense falta uma maior variedade de marcas da bebida no comércio

Você gosta de cerveja? Qual delas? Se fizéssemos essa pergunta em uma mesa de bar, meia dúzia de marcas seriam citadas, conforme o gosto do freguês. As comerciais apareceriam com mais frequência. No entanto, hoje especiais e artesanais também estariam representadas. Em um grande centro é possível achar essa variedade de marcas. Já aqui no Litoral do Paraná está difícil. Falta opção no comércio local.

Girei pelos mercados de Matinhos e tudo que achei de mais elaborado foi a holandesa Heineken, a mexicana Dos Equis e as Bohemias Weiss, Confraria e Escura. Apesar da carta de cervejas da Ambev e Femsa incluírem outras marcas importadas, essas passam longe das praias. E nos bares e restaurantes a dificuldade é a mesma, com raras exceções que vou comentar em outros posts.

Não sei qual é o problema exatamente. Se as distribuidoras não mandam para cá outros rótulos ou se os mercados não tem interesse em trazer. Sabe-se que perto do volume de vendas das marcas comerciais, as especiais têm um fluxo pequeno. Mas podem dar mais lucro, pelos preços mais altos.

A justificativa da falta de procura também não “cola” muito, não. Falei com o produtor de cervejas artesanais Heraldo Gillung, de Palmeira, na Região dos Campos Gerais, que faz as cervejas Nat Bier. Ele está na Feira de Sabores – que trouxe pequenos produtores agrícolas do estado para o Litoral e fez uma parada aqui em Matinhos – e diz que grande parte do seu estoque acabou nos primeiros dias. Principalmente as rauchbiers (cervejas de malte defumado) e as weissbier (de malte de trigo). Agora só sobraram pilseners. Prova da procura principalmente por cervejas diferenciadas.

Já o proprietário do Bakana’s Pub, Marcelo Meoqui, um dos três bares do Litoral que trabalha com chopes da Klein Bier – microcervejaria de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba – afirma que as cervejas tem boa saída. “Quando vem alguém que gosta do estilo stout, por exemplo, só toma dele. Aí vão uns 10 copos”, conta. Ele tem, inclusive, planos para trazer mais cervejas especiais para o bar. Vamos fazer figa!

Enfim, esse post é só para enfatizar o problema. Não pretendo resolver. Mas falando por e-mail com o pessoal da Associação de Cervejeiros Artesanais do Paraná (Acerva-PR), que agradeço aqui publicamente, vi que há duas soluções mais usadas. Uma é comprar a cerveja na sua cidade e trazer para a praia. Outra é debandar para Santa Catarina. Joinville já tem outras opções e Camboriú muitas mais.

E você, leitor, conhece algum lugar (mercado, loja, restaurante, bar) que tenha cervejas especiais no Litoral paranaense? E onde você gosta de tomar a sua bera? Indique um local.

17 comentários em “Faltam opções de cerveja no Litoral”

  1. Mário Ricardo Gomes

    O litoral do Paraná é um fracasso em tudo não apenas na cerveja. Fiquei em Caiobá alguns dias em dezembro passado, depois de 10 anos, e que decepção. Restaurantes, mercados, peixarias, combustíveis, tudo mais caro que o normal e subindo. Restaurantes vendendo apenas uma marca de cerveja, e a praia cheia de cachorros (animais). Resultado: todo mundo de ressaca e com pereba na pele gastando muito. Vou pensar muito antes de voltar ali.

  2. Sério, tenho vergonha da gazeta do povo. Olha o escrito praia do autor disto.
    Uma é comprar a cerveja na sua cidade e trazer para a pria.

  3. VOU RECOMENDAR AO AMIGO MÁRIO RICARDO GOMES ,,QUE NÃO SE MUDE PARA SANTA CATARINA,,MAS SIM PARA Á NOVA PRINCESINHA DAS PRAIAS PARANENSES CHAMADA IPANEMA,,,TEM LIGAÇÃO DE ESGOTO EM 75 % DAS RESIDENCIAS,,Á AGUA DO MAR ESTA LIMPA,,,O CALÇADÃO LOTADISSIMO DE PESSOAS DE TODAS AS IDADES E REGIÕES,,,BOMS RESTAURANTES,,PIZZARIAS,,BARES,,E DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS COM PREÇO ÓTIMO E Á CERVEJA OU REFRI GELADO,,SOSSEGADA,SEGURA,SERÁ Á NOVA CAMBORIÚ DO PARANÁ AGUARDEM,,,E SEJAM BEM VINDOS Á IPANEMA………

  4. Marcos A F dos Santos

    Como comentou o amigo aí…Litoral paranaense é largado demais, sei lá, não dá pra entender como um lugar que fica tão lotado no fim de ano não tenha sequer cervejas decentes pra se tomar.

  5. a questao é comercial ,se nao existe procura para que estocar um produto para meia duzia de consumidores frescos

  6. Na boa, cerveja especial na praia?
    Acho que a maioria prefere se refrescar e tomar uma com os amigos! Tem que harmonizar a cerveja com o amendoim ou com o milho verde que se compra dos tiozinhos? Meio ridículo, né?

  7. Em Pontal do Sul no Mercado do Tião, encontrei as cervejas “OPA”, fabricadas em Joinville – SC, na versão chopp, Pilsen, Weiss, Dunkel, Pale Ale e sem alcool.

  8. cara, no litoral paranaense qualquer cerveja serve, praias horriveis,frango e da farofada, brigas, aqueles bebados torrados de sol e enchendo a cara de Kagaise…
    PRINCESINHA DAS PRAIAS PARANAENSES… HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAA
    Menos, bem menos…

  9. Ainda está devendo o post sobre bares em Curitiba com mesas na calçada para os fumantes…

    PS: O código para validar essa mensagem era “abadia”. Coincidência?

  10. Olá pessoal. Bom ver todos comentando.

    Sidnei – Acho que muitos não acham cervejas especiais uma frescura. Mas cara um com a sua opinião.

    Marina – Os amigos são parte integrante do ritual da cerveja. Beber sozinho é muito chato.

    Kramer – Não esqueci. Assim que voltar para Curitiba vou procurar uma forma de fazer esse post.

  11. Quanto comentário sem noção… Se não gosta do litoral-PR, não vai !! Pronto!! Imagina se Minas Gerais tivesse praia então?? farofada na areia, seria o de menos. O pessoal acha que todo mundo é rico e pode ir pras maravilhosas praias de SC. Se liga!! Por isso é que somos poucos respeitados la fora, essa grande maioria faz piada de si mesmo.

  12. Gosto muito da Devassa (loira), cerveja produzida no estado do Rio e que é difícil encontrar por aqui. Então compro a bohemia, que é uma excelente cerveja e é vendida em vários mercados do litoral. Já nos barzinhos não é tão fácil achá-la. Aí o negócio é ir de chopinho da brahma mesmo. Uma pena, mas mesmo assim gosto muito do nosso litoral.

  13. Celso, faltam cervejas boas em Curitiba também e em todo o Brasil. Apesar de o segmento de cervejas especiais ter tido um crescimento espetacular em 2008, imagino que em 2009 esse número tenha se retraído e 2010 seja pior ainda. A carta da Ambev que você citou não existe mais. O estoque das importadas não foi renovado. É simplesmente impossível achar uma Hoegaarden ou Spaten hoje em Curitiba num supermercado. As Leffes que ainda existem são de validade abril e estão no fim.

  14. A rede Wallmart, que além dessas, apresentava as importadas pela Stuttgart e algumas da Bier&Wein, desistiu do negócio. Hoje você vai ao setor de cervejas especiais e encontra … skol litrão. O pouco que ainda restou foram as brasileiras distribuídas pela Schincariol: Baden, Einsenbahn e Devassa, mas também de uma forma bem deficiente. A Femsa não tem carta (no Brasil). Não dá pra chamar de carta todas as opções de cerveja dentro de um só estilo (embora a Femsa mexicana tenha outras opções).

  15. Obviamente não é por falta de interesse e procura que essas cervejas desapareceram. Existe algo no mercado que deve justificar isso. Sei que desde o início de 2009 a estúpida tributação adotada para as cervejas pegou em cheio as especiais e microcervejarias. No entanto, não sei se é só esse o motivo, pois elas poderiam continuar existindo, ainda que mais caras. Segue sugestão de pauta: tirar da Ambev, do Wallmart e das importadoras o que vem acontecendo com esse mercado que parecia promissor.

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