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Coluna e CervejaCast 17: as cervejas dos nossos “hermanos” argentinos

[Olá, pessoal. Abaixo, a coluna Bar do Celso desta quinta-feira (18) sobre as cervejas argentinas. Ela é publicada mensalmente na revista Bom Gourmet, suplemento de gastronomia da Gazeta do Povo, sempre na terceira quinta-feira do mês. Corram para comprar a sua, que está muito boa! Segue também o CervejaCast 17, sobre o mesmo tema, com Douglas Salvador, proprietário do Clube do Malte, em Curitiba, e importador de cervejas de lá. Espero que gostem]

Em maio desse ano, um concurso de cervejas artesanais realizado na Argentina, o South Beer Cup, atiçou minha curiosidade sobre as bebidas de lá. Não é um país tradicionalmente cervejeiro. O vinho ocupa lugar privilegiado na maior parte dos restaurantes. Mas realizou essa espécie de “Campeonato Sul-Americano”, coisa que o Brasil ainda não fez, apesar dos bons concursos nacionais.

No entanto, minha alma verde-e-amarela me impede de dar completa vantagem para nossos “hermanos”. Em um balanço geral, apesar das cervejarias argentinas terem ganhado mais medalhas – 21 ao todo –, o Brasil conquistou as principais, com pontuações muitas vezes superiores. Trouxemos para cá 14 medalhas e o prêmio de Cervejaria do Ano, conquistado pela Bamberg, de Votorantim (SP). Temos aí um empate em 1 a 1.

E não é só aí que Brasil e Argentina chegam juntos. Os mercados andam bastante parecidos. “É um país que também está descobrindo as cervejas especiais agora”, diz Douglas Salvador, sócio proprietário da importadora Via Gourmet, que traz cervejas de lá. Ele conta que, assim como no nosso país, as cervejarias artesanais argentinas têm uma forte ligação com os cervejeiros caseiros e com uma união até maior do que aqui – há um movimento nacional de pequenas cervejarias e cervejeiros de todo o país. No entanto, nossa maior estabilidade econômica favorece mais os negócios.

Para beber por aqui, o grande problema ainda é o acesso. Fora algumas marcas mais comerciais, como Quilmes, Isenbeck e até Iguana, encontramos apenas às cervejas Otro Mundo e Antares, com destaque para os estilos Barley Wine e Imperial Stout da última. Quem for para lá, pode encontrar bons goles nas marcas Sixtofer, BarbaRoja, Gambrinus e Patagônia. Mas vale o alerta: as argentinas têm uma qualidade mais instável do que as brasileiras. Há boas cervejas e outras ainda em processo de desenvolvimento. Placar final de 3 a 2 para nós.

Fotos: divulgação
Entre as cervejas argentinas indicadas estão as Antares – Barley Wine e Imperial Stout (330 ml – R$ 15) – e as Otro Mundo – Nut Brown Ale, Golden Ale e Strong Red Ale (600 ml – R$ 15)

* Os preços apresentados nesta reportagem são aproximados, a partir das sugestões das importadoras, distribuidoras e cervejarias, servindo apenas para conferência.

Novidades na feira de cervejas

Algumas fabricantes apresentaram novidades durante a Brasil Brau, feira de tecnologia para a indústria cervejeira, que ocorreu mês passado em São Paulo. Um delas foi a Bierland Strong Golden Ale (foto), cerveja de estilo belga feita pela cervejaria de Blumenau (SC) e refermentada na garrafa. Vale destaque também a Colorado Grão-Pará, de Ribeirão Preto (SP), uma American Brown Ale feita com castanha-do-pará. Elas devem estar no mercado em breve, mas os preços ainda não foram confirmados.

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2 comentários em “Coluna e CervejaCast 17: as cervejas dos nossos “hermanos” argentinos”

  1. João Guilherme Brotto

    É uma pena que não seja possível encontrar a Patagônia por aqui. A weiss é uma das melhores que já tomei. A Antares tem um bar em Buenos Aires que é imperdível aos amantes de uma boa cerveja. Fica a dica.

  2. Tomei as Antares e Otro Mundo quando fui para Buenos Aires esse ano com meu marido. Cervejas sensacionais!!! Ótimas …

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