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Palhaços, a alegria do Cirque du Soleil

Crédito: Antonio Costa/Gazeta do PovoFui ver o espetáculo “Alegría”, do Cirque du Soleil, na quarta-feira (19). Muito já foi falado e noticiado sobre a temporada brasileira da companhia canadense -inclusive sobre a estréia da turnê nacional, aqui em Curitiba. Chega a até encher a paciência, para ficar com o termo polido. Também por isso, não vou me alongar. Mas não posso deixar de comentar uma coisa importante: a verdadeira alegria do show são os palhaços!

As acrobacias, o contorcionismo, os aéreos, tudo é simplesmente ótimo. Tanto que até perdemos a noção entre o incrível e o normal. Tudo é muito bem produzido, ensaiado, caracterizado, etc. Simplesmente sublime. Mas nada disso seria eficiente enquanto show sem a presença dos palhaços.

São os cômicos que dão ritmo ao espetáculo. Entram com seus esquetes em meio ao turbilhão afobado de todos aqueles movimentos sensacionais. Também são responsáveis por arrancar palmas da platéia (os números mais aplaudidos da noite com certeza foram deles), e risos de todos (daqueles de doer o rosto). Há poesia, ingenuidade, graça e um pouco de malícia.

Diria que funciona, e faz funcionar, por uma simples características. Em meio a tudo aquilo, tão sublime e “elevado”, os palhaços são as figuras mais humanas. São com eles que, querendo ou não, nós, simples platéia, nos identificamos. E olha que de grotesco, profano e “baixo”, outras características dos palhaços, eles têm muito pouco.

Sei que sou tendencioso para opinar sobre isso. Me considero um ex-palhaço. Mas não consigo me conter. No entanto, não fui só eu que tive esta impressão. Saí ouvindo muitos comentários semelhantes.

Fico mais feliz ainda em saber que um dos palhaços é brasileiro (o carioca Marcos de Oliveira Kazuo). Será que tem um vaguinha pra mim?

1 comentário em “Palhaços, a alegria do Cirque du Soleil”

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